SER 0025 — Uso de mosquetões HMS em espeleorresgate
Tomando como base a publicação do Spéléo Secours Français (SSF), traduzido e disponível em Os mosquetão HMS no resgate, a SER, vem atualizar e esclarecer suas orientações sobre o uso de mosquetões HMS (tipo H) no espeleorresgate brasileiro.
Seguindo a recomendação do SSF — através do seu Grupo de Avaliação Técnica —, a SER proíbe o uso dos mosquetões HMS nas seguintes situações:
- Em repartidores de carga: em particular na posição de mosquetão central do repartidor.
- Na maca: mosquetões de tração na cabeça da maca, tanto em condição vertical quanto horizontal.
- Em tirolesa: na condição de mosquetão central dos repartidores de carga, nas extremidades da tirolesa (corda de progressão) e nas cordas de tração ou retenção.
Para a posição de mosquetão central do repartidor o indicado é o uso de mosquetões tipo B, conhecidos popularmente como mosquetões D (assimétricos).
Para a cabeça da maca (ou mosquetão principal da maca) o indicado é o uso de mosquetões tipo K com trava automática.
Atenção! A norma nacional de conectores – NBR 15837 – não menciona a classificação tipo K, entretanto o mercado oferece mosquetões tipo K (EN12275) basicamente com três tipos diferentes de trava automática:
Automática por pressão oposta: este modelo possui uma paleta móvel na espinha que, para abrir o gatilho, deve ser pressionada simultaneamente. Este mosquetão possui um olhal extra na base e não serve para as atividades citadas neste informativo.
Automática por pressão (um só movimento para abertura, o tipo mais comum): este não é suficientemente seguro para o uso na cabeça da maca.
Automática com trava (dupla ou tripla): este tipo é o que deve ser usado no resgate para garantir uma confiabilidade adequada a conexão principal da maca.
Para saber mais sobre as razões dessas orientações, entre em contato com a Comissão Técnica da SER.
SER 0025 – Rev. v.1 — 06-2020
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SER 0025 — Uso de mosquetões HMS em espeleorresgate